segunda-feira, 25 de junho de 2012


DROGARIA SANTO EXPEDITO BRABANCIA

RUA SANTOS DUMONT N° 2100  BAIRRO BRABANCIA
                                     AVARÉ-SP



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MEDICAMENTOS GENÉRICOS - PERFUMARIA - ENTREGA EM DOMICILIO

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Dr° Marcio Alessandro Vieira  CRF-SP 60.409 





NOSSO VIDEO







FARMÁCIA É UM ESTABELECIMENTO
DE SAÚDE






CONTROLE PERIÓDICO
          DA PRESSÃO
             ARTERIAL








          APLICAÇÃO DE 
               INJETÁVEIS
         DISPENSADOS NA DROGARIA



*APLICAÇÃO FEITA POR PROFISSIONAIS
COM CURSO TÉCNICO.
       






            


            CONTROLE PERIÓDICO
             DA GLICEMIA CAPILAR







                                         

    

         VERIFICAÇÃO DA 
TEMPERATURA CORPORAL











       A HISTÓRIA DA FARMÁCIA NO BRASIL





Inicialmente os farmacêuticos eram designados por boticários, ou seja, aqueles que trabalhavam em boticas . Sabe-se da existência de boticários em Portugal  desde o século XII .
O primeiro diploma referente à profissão farmacêutica que se conhece em Portugal data de1338 . Refletindo a importância do papel do boticário, Tomé Pires  (c.1465  -1540 ), boticário deD. Manuel I , foi enviado para a Índia  em 1511  como Feitor das Drogas em Cananor . A sua missão era analisar, selecionar e adquirir as drogas orientais (muitas dasespeciarias  tinham aplicações medicinais), destinadas às naus da Carreira da Índia  no período dos descobrimentos .
A 27 de Janeiro de 1516, Tomé Pires enviou de Cochim  um Rol de Drogas onde descreve de forma pioneira a origem das drogas asiáticas e explica a situação geográfica e política das terras mencionadas. A sua informação terá sido a primeira que forneceu pormenores sobre a sua origem, enumerando algumas características de drogas tão diversas como aljôfar, o aloés , a alquitira, o âmbar , o bálsamo , o bedélio, o cátamo aromático, a canafístula , a canela , a cânfora , o carpobálsamo, a casa línea, a erva lombrigueira, a escamónes, o espiquenardo, o esquinanto, o estoraque liquido, a galanga, a goma arábica, as gomas fétidas, o incenso, espódio, o lápis-lizúli, o linaloés, os mirabólanos, a mirra , a múmia, o ópio , a palha-de-meca, os rubis, o ruibarbo, o sal amoníaco, a sarcacola, o sene, os tamarindos, o tincar, a turbite, o xilo e a zedoária. Tomé Pires teve o propósito de esclarecer o rei de Portugal sobre a geografia vegetal exacta dos produtos em que era perito, anotando a qualidade, a proveniência, o valor e a maneira de os obter e comercializar.
Este objetivo foi amplamente concretizado na Suma Oriental  que redigiu emMalaca  e na Índia, entre 1512 e 1515. Destacou-se depois como o primeiroembaixador  português na corte chinesa, sendo autor de Suma Oriental (1515), onde descreve as plantas, drogas medicinais do Oriente e além de aspectos medicinais E também exaustivamente todos os portos de comércio, de interesse potencial para os portugueses no Oceano Índico .

No Brasil...

Os primeiros europeus, degradados, aventureiros, colonos entre outras figuras da sociedade que chegaram até o Brasil, deixados por Martin Afonso, sem opção, tiveram que render-se aos tradicionais ensinamentos dos pajés, utilizando ervas naturais para o combate de suas chagas.
Medicamentos oficiais da Europa, só apareceram quando algum navio português, espanhol ou francês surgiam em expedição, trazendo o cirurgião barbeiro ou uma botica com diversas drogas e curativos.
Foi assim até a instituição do Governo Geral , de Thomé de Souza, que chegou na colônia com diversos religiosos, profissionais e entre eles Diogo de Castro, único boticário da grande armada, que possuia salário e função oficial. Os jesuítas acabaram assumindo funções de enfermeiros e boticários.
Inicialmente, todo medicamento vinha de Portugal já preparado. Todavia, as ações piratas do século XVI e a navegação dificultosa impediam a constância dos navios e era necessário fazer grande programação de uso, como ocorria em São Vicente e São Paulo. Devido a estes fatos, os jesuítas foram os primeiros boticários do Brasil, onde seus colégios abrigavam boticas. Nestas, era possível encontrar remédios do reino e plantas medicinais.
Em 1640  foi legalizado as boticas como ramo comercial. Os boticários eram aprovados em Coimbra pelo físico-mor, ou seu delegado, na então capital Salvador. Tais boticários, devido a facilidade de aprovação, eram pessoas de nível intelectual baixo, por vezes analfabetos, possuindo pouco conhecimento sobre os medicamentos. Comerciantes de secos e molhados se juntavam com boticários para sociedade e isto era prática comum na época.
Em 1744 , o exercício da profissão passou a ser fiscalizado severamente, devido a reforma feita por Dom Manuel. Era proibido ilegalidades no comércio das drogas e medicamentos.
O ensino de farmácia só iniciou-se no Brasil em 1824 ; porém, ainda em 1809 , o curso de medicina do Rio de Janeiro (cadeiras: Medicina, Química, Matéria Médica e Farmácia) era instituído e o primeiro livro daquela faculdade foi escrito por José Maria Bontempo, primeiro professor de farmácia do Brasil.
Em 1825 , ocorre a consolidação do curso com a criação da Faculdade de Farmácia da Universidade do Rio de Janeiro.
Muitos cursos então surgiram. E em 1857, através do decreto 2055, foi estabelecido condições para boticários não habilitados mantivessem suas boticas. Isto ocorreu devido à atitude dos legisladores, leigos em questões de farmácia.
Somente em 1886  é que o boticário deixa de existir e a figura do farmacêutico ganha força. Para exercer a profissão de farmacêutico no Brasil  é necessário está escrito no Conselho Regional de Farmácia referente ao estado de atuação.
No Brasil é comemorado no dia 20 de janeiro por tradição o Dia do Farmacêutico. Esta data é alusiva à fundação da Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF) em 20 de janeiro de 1916 e que é comemorada desde 1942 mas que só foi oficializada em 2007 com a publicação da Resolução no. 460 de 23.03.2007 do Conselho Federal de Farmácia.